O debate de consciência de classe no Projeto de Formação em Serviço Social nas Universidades Federais da Região ABEPSS Centro-Oeste

Autor: Júlio César Marinho Santos

Categoria(s): 2024

Palavra(s)-chave: Consciência de Classe, Formação Profissional, Alienação

Esta dissertação tem como objetivo averiguar a ênfase atribuída à formação da
consciência de classe nos projetos pedagógicos dos cursos de Serviço Social das
Instituições de Ensino Superior (IES) Federais da Regional Centro-Oeste da
Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS). Parte-se
do pressuposto que destacar os elementos de determinação da consciência de classe
é fundamental para se pensar os objetivos da formação profissional em Serviço Social,
pautados em uma concepção de educação crítica à sociabilidade burguesa. A atuação
profissional crítica e a constituição da consciência de classe são um movimento de
resistência e negação permanente aos efeitos alienadores e fetichistas da sociedade
do capital, que visam a manutenção e agravamento da barbárie que vivenciamos.
Mais que isso, é a noção da necessidade de construção de uma nova ordem
societária, sem divisão de classes, sem propriedade privada, sem exploração nem

opressão; um sistema social radicalmente livre. Tendo como perspectiva teórica-
metodológica o materialismo histórico e dialético, processou-se uma pesquisa

documental com o intuito de se investigar o debate de consciência de classe realizado
nos Projetos Pedagógicos dos Cursos. Sendo assim, foi possível apontar a
superficialidade do debate nos referidos projetos, o que pode comprometer a
materialização do Projeto Ético-Político na formação profissional, sobretudo, em
tempos de avanço da mercantilização da educação superior e do (neo)
conservadorismo.

Leia mais

COOPERATIVISMO: Uma Análise comparativa entre a perspectiva de Marx e a proposta do MST

Autor: ALEX RODRIGUES TEIXEIRA

Categoria(s): 2014

Palavra(s)-chave: Consciência de Classe, Emancipação Humana, Movimentos sociais, Cooperativismo, Ideologia

O presente trabalho constitui-se numa análise comparativa entre cooperativismo na
perspectiva de Marx e a proposta desenvolvida pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra
– MST. Os objetivos são: contextualizar a formação, organização e estruturação do MST à
partir do método e teoria de Marx, analisar o cooperativismo e suas concepções contraditórias,
bem como, a estruturação da proposta teórica do MST e como se dá sua aplicação na prática,
visando ao final compará-la com a perspectiva de Marx. Para tanto, desenvolvemos uma
ampla pesquisa bibliográfica e também de campo, visando compreender a proposta do
movimento na teoria e na prática. Identificamos que a estruturação e a formação do
movimento se deram conforme os postulados do método e em alguns pontos da teoria
marxiana e que sua organização e expansão pelo Brasil ocorreram entre 1979 aos dias atuais,
em meio às dificuldades e ambiguidades próprias do sistema capitalista de produção.
Procuramos demonstrar algumas concepções e um pouco da história do cooperativismo,
dentre as quais, as visões que enxergam no cooperativismo uma via para se chegar ao
socialismo, a qual foi contraposta por concepções que consideram-no como um instrumento
para precarização do trabalho. Realizamos uma análise da proposta teórica e prática do MST,
através de uma ampla revisão bibliográfica e também uma pesquisa de campo em um
assentamento em Mato Grosso e em duas cooperativas em Santa Catarina. Ao final
desenvolvemos uma análise comparativa entre a concepção e a perspectiva de Marx sobre o
cooperativismo e as confrontamos com o modelo do MST, onde constatamos que esse último
foge aos postulados do autor.

Leia mais

COOPERATIVISMO: Uma Análise comparativa entre a perspectiva de Marx e a proposta do MST

Autor: ALEX RODRIGUES TEIXEIRA

Categoria(s): 2014

Palavra(s)-chave: Movimentos sociais, Cooperativismo, Ideologia, Consciência de Classe, Emancipação Humana

O presente trabalho constitui-se numa análise comparativa entre cooperativismo na perspectiva de Marx e a proposta desenvolvida pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST. Os objetivos são: contextualizar a formação, organização e estruturação do MST à partir do método e teoria de Marx, analisar o cooperativismo e suas concepções contraditórias, bem como, a estruturação da proposta teórica do MST e como se dá sua aplicação na prática, visando ao final compará-la com a perspectiva de Marx. Para tanto, desenvolvemos uma ampla pesquisa bibliográfica e também de campo, visando compreender a proposta do movimento na teoria e na prática. Identificamos que a estruturação e a formação do movimento se deram conforme os postulados do método e em alguns pontos da teoria marxiana e que sua organização e expansão pelo Brasil ocorreram entre 1979 aos dias atuais, em meio às dificuldades e ambiguidades próprias do sistema capitalista de produção. Procuramos demonstrar algumas concepções e um pouco da história do cooperativismo, dentre as quais, as visões que enxergam no cooperativismo uma via para se chegar ao socialismo, a qual foi contraposta por concepções que consideram-no como um instrumento para precarização do trabalho. Realizamos uma análise da proposta teórica e prática do MST, através de uma ampla revisão bibliográfica e também uma pesquisa de campo em um assentamento em Mato Grosso e em duas cooperativas em Santa Catarina. Ao final desenvolvemos uma análise comparativa entre a concepção e a perspectiva de Marx sobre o cooperativismo e as confrontamos com o modelo do MST, onde constatamos que esse último foge aos postulados do autor.

Leia mais