DROGAS E AMBIENTE DE TRABALHO: UM OLHAR A PARTIR DO ESTUDO REALIZADO EM UMA EMPRESA PÚBLICA DE MATO GROSSO

Autor: ADALISA MARTINS MARQUES PULTRINI

Categoria(s): 2015

Palavra(s)-chave: Estado, Drogas, Ambiente de trabalho, Políticas Sociais

Na atualidade, o uso de drogas tornou-se uma questão de saúde e segurança pública, tendo em
vista o aumento do consumo, o narcotráfico e as diversas consequências e agravos. Recentes
pesquisas realizadas no Brasil e na região Centro-Oeste evidenciam alta proporção do uso de
drogas na população; no entanto, ainda são poucos os estudos sobre o tema tendo como
público-alvo os/as trabalhadores/as. Neste sentido, a presente pesquisa teve como objetivo
refletir sobre o tema drogas e ambiente de trabalho, a partir do estudo junto aos/as
empregados/as do Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas – CTCE dos Correios de
Mato Grosso sobre o atual consumo de substâncias psicoativas e sua relação com a questão de
gênero, o trabalho e os principais fatores de risco relacionados. Para tanto, foi realizada
pesquisa de campo e entrevista estruturada através de questionário contendo perguntas
fechadas, com uma amostra de 45 empregados/as. Na pesquisa, verificou-se que o álcool é a
droga de maior consumo entre os/as entrevistados/as e 20% fazem o consumo considerado de
risco e 6,66% apresentam uso nocivo ou provável dependência etílica, sendo que, a segunda
droga de maior consumo são os medicamentos psicoativos (26,66%), com destaque para os
analgésicos/relaxantes musculares e remédios para emagrecer, especialmente entre as
mulheres, constatando-se também que existe diferença no tipo de droga e de padrão de
consumo realizado entre homens e mulheres, sendo maior o consumo pelo sexo masculino.
Entre os/as entrevistados/as, não houve a afirmação do consumo atual do tabaco e de drogas
consideradas ilícitas, somente afirmação do uso alguma vez na vida da maconha, no entanto,
20,82% afirmaram que já vivenciaram problemas relacionados ao consumo de drogas,
principalmente situações de violência, acidentes e dirigir alcoolizado. No presente estudo,
também foi pesquisado os aspectos relacionados ao uso de drogas e idade, religião e relações
sociais, como também a atual política pública sobre drogas no Brasil, a partir da relação entre
Drogas, Capital e Trabalho. Certamente, este estudo pode contribuir com o desenvolvimento
de políticas e programas sobre drogas na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, que
atendam as necessidades encontradas na realidade social pesquisada, como também aos
demais trabalhadores/as e instituições empregadoras no país, tendo como foco a atenção
integral à saúde, a melhoria das condições de vida e trabalho e à prevenção ao uso abusivo e
dependência do álcool e outras drogas no ambiente de trabalho.

 

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DROGAS E AMBIENTE DE TRABALHO: UM OLHAR A PARTIR DO ESTUDO REALIZADO EM UMA EMPRESA PÚBLICA DE MATO GROSSO

Autor: ADALISA MARTINS MARQUES PULTRINI

Categoria(s): 2015

Palavra(s)-chave: Drogas, Ambiente de trabalho, Políticas Sociais, Estado

Na atualidade, o uso de drogas tornou-se uma questão de saúde e segurança pública, tendo em vista o aumento do consumo, o narcotráfico e as diversas conseqüências e agravos. Recentes pesquisas realizadas no Brasil e na região Centro-Oeste evidenciam alta proporção do uso de drogas na população; no entanto, ainda são poucos os estudos sobre o tema tendo como público-alvo os/as trabalhadores/as. Neste sentido, a presente pesquisa teve como objetivo refletir sobre o tema drogas e ambiente de trabalho, a partir do estudo junto aos/as empregados/as do Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas – CTCE dos Correios de Mato Grosso sobre o atual consumo de substâncias psicoativas e sua relação com a questão de gênero, o trabalho e os principais fatores de risco relacionados. Para tanto, foi realizada pesquisa de campo e entrevista estruturada através de questionário contendo perguntas fechadas, com uma amostra de 45 empregados/as. Na pesquisa, verificou-se que o álcool é a droga de maior consumo entre os/as entrevistados/as e 20% fazem o consumo considerado de risco e 6,66% apresentam uso nocivo ou provável dependência etílica, sendo que, a segunda droga de maior consumo são os medicamentos psicoativos (26,66%), com destaque para os analgésicos/relaxantes musculares e remédios para emagrecer, especialmente entre as mulheres, constatando-se também que existe diferença no tipo de droga e de padrão de consumo realizado entre homens e mulheres, sendo maior o consumo pelo sexo masculino. Entre os/as entrevistados/as, não houve a afirmação do consumo atual do tabaco e de drogas consideradas ilícitas, somente afirmação do uso alguma vez na vida da maconha, no entanto, 20,82% afirmaram que já vivenciaram problemas relacionados ao consumo de drogas, principalmente situações de violência, acidentes e dirigir alcoolizado. No presente estudo, também foi pesquisado os aspectos relacionados ao uso de drogas e idade, religião e relações sociais, como também a atual política pública sobre drogas no Brasil, a partir da relação entre Drogas, Capital e Trabalho. Certamente, este estudo pode contribuir com o desenvolvimento de políticas e programas sobre drogas na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, que atendam as necessidades encontradas na realidade social pesquisada, como também aos demais trabalhadores/as e instituições empregadoras no país, tendo como foco a atenção integral à saúde, a melhoria das condições de vida e trabalho e à prevenção ao uso abusivo e dependência do álcool e outras drogas no ambiente de trabalho.

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