Esta dissertação analisa o Programa Crescer Microcrédito Produtivo Orientado, uma política pública de inclusão produtiva, geração de trabalho e renda do Programa Brasil Sem Miséria do Governo Federal. Foi implementada pelo Governo para subsidiar quatro objetivos a serem alcançados para o atendimento do público alvo: dar oportunidade de novos negócios, estimular o empreendedorismo, estimular a bancarização e principalmente fornecer a porta de saída aos programas do Brasil Sem Miséria, priorizado por meio dos microempreendedores individuais, com atenção destacada aos participantes do Cadastro Único do Fome Zero. Esta Política de Microcrédito é subsidiada pelo Tesouro Nacional, com características e critérios específicas para sua concessão estabelecidos pelo Banco Central, apresentado pelo Governo Federal como o passo decisivo para a democratização do Crédito aos microempreendedores. Para fazer tal análise realizamos levantamento bibliográfico e pesquisa de tipologia exploratória referente ao Microcrédito, tratando a pobreza como espaço onde está inserido o público alvo desta política, discutindo o papel do Estado e às Políticas Sociais, entendendo o microcrédito e sua nova proposta por meio do crédito produtivo e orientado. O objetivo é avaliar esta política pública, averiguando a real efetividade da Inclusão Produtiva do micronegócio por meio da orientação oferecida pelos agentes de crédito, o que resultou na constatação da fragilidade do processo instituído pela metodologia de concessão do crédito que esses agentes não concretizam o objetivo do Programa Crescer de Microcrédito Produtivo Orientado pela não obrigatoriedade de capacitação profissional dos mesmos pela Lei do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado.
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